Esperanza É O Meu Nome!

10º Episódio

Palavra do autor:
Vocês repararam como a esperança tem sido retratada ultimamente nas minhas aventuras?
A Esperança pode ser a nossa salvação como também pode ser:

O prenúncio da morte para nós.
A aventura não se passa no nosso mundo, mas em um lugar horrível, em que os seres não se importam, se serão salvos ou não! Nem mesmo se há salvação!
Pode até parecer meio pessimista, vermos tudo como um ciclo em que novas batalhas serão travadas, mas temos a "esperança" de que as coisas mudem.
E mesmo que tenhamos momentos de desespero e de desistência. Algo brilha em nossa mente... Uma Luz divina que diz que podemos conseguir.
E... Novamente vemos a esperança surgir


Capitulo I

Depois de toda apresentação, explicações e outras coisas. 
Emre queria ver Elessar. Eu disse a ele que não era aconselhável porque o ser que um dia foi um elfo não conhecia mais ninguém a não ser a feiticeira a quem ele agora atendia.

Lorian que estava sentado no canto da sala admirando suas espadas disse com o jeito do Vampiro falar:

- Eu não me fiaria nisso Elfa!

- O que voce está falando Lorian? Não se fiaria em que afinal?

Perguntei curiosa pelo jeito com que ele falou.

- O Elfo agora é um verme destruidor!

- Não fale assim dele Lorian! Por favor, é nosso amigo.

- Foi Elfa! O que ele se tornou, não é e não será amigo de mais ninguém. Nem mesmo da feiticeira.

Lorian falou sem desviar os olhos das suas espadas Para mim pareceu pouco caso com a amizade que eles tiveram. Eu continuei querendo saber por que ele disse aquilo. E daquele jeito! Se eles foram tão amigos à ponto de Elessar quase morrer por ele. Lorian se levantou lentamente e sem se importar com a sua nudez (o que já estávamos acostumados) Pegou um trapo do que já foi algumas de nossas vestes, limpou a espada com firmeza, mas com adoração. 
Eu continuei querendo mais detalhes. Afinal era do meu Elessar que estávamos nos referindo:

- Como assim Lorian? Explique por favor.

Dessa vez ele olhou firme para mim e disse que Elessar havia se perdido para sempre. Que sua última esperança de salvá-lo havia se acabado no dia que ele esteve na gruta e me contou sobre a metamorfose em demônio. Quando Emre terminou de ouvir a narração de Lorian disse pasmado:

- "Sodômo"!!

Perguntamos todos juntos:

- QUEM?

Emre explicou: E nos contou porque razão pensou assim:

- Essa dimensão em que estamos pelos acontecimentos, está me parecendo uma dimensão paralela onde só existe o mal. Disseram-me que a feiticeira se chama Circin certo?. Pois bem.
As coisas que ela faz me lembram de outra feiticeira e o espectro do elfo de outro Demônio.

- Entre os Deuses havia uma bela e sensual sacerdotisa de nome Circe que era a sacerdotisa do rei de um grande poderoso e bondoso reino. Acontece que essa mesma criatura, se transformou de bela e sensual sacerdotisa em uma poderosa bruxa maligna, com sua fonte mágica e areia do destino onde ela via e ouvia tudo que se passava fora de seu covil.
Ela se transformou em uma bruxa para satisfazer sua sede de vingança. 
Circe se apaixonou pelo Rei a quem servia no oráculo. Mas esse Rei tinha seu coração entregue a uma bela Princesa que ele amava e não a quis. 
Então por despeito e por sentir-se humilhada, ela entregou sua essência vital a "Sodômo", um demônio, um espírito do mal, que sobreviveu a milhares de anos no NIFLHEIM, o mundo dos desencarnados.
O terceiro e último nível, o domínio dos mortos, um local gelado, onde a noite não tem fim e aonde os homens de mau caráter são enviados após a morte.

"Sodômo" possuía poderes inimagináveis e se alimentava de energia vital humana.  Aparecia como um belo humano, mas a sua forma verdadeira era assustadora. O rosto dele era como a cara de um lagarto, os olhos eram rasgados e atravessados, as Iris posicionadas na horizontal, com órbitas vermelhas, a boca bem grande em toda extensão da face, abrindo-se de lado a lado com a língua pontiaguda e bifurcada, de onde ele podia sentir além do gosto o tato como as serpentes. O corpo todo escamoso e possuía uma enorme cauda como as dos lagartos. Esse demônio trocava as energias humanas com Circe que as provinha para ele! Por feitiçaria maligna para ter poder!
 Circe transformou-se em um espectro que também precisava da essência humana para ter umas horas como era antes, por que a vida que ela possuía pertencia a "Sodômo".

Quanto mais ela se transforma em uma forma decadente mais forte ficava. 
Como a mutação de sua forma exigia toda força que possuía, ela procurava os desesperados por poder ou aqueles que viviam sob o domínio da ambição terrestre e os enganava com poderes de imortalidade. 
As mentes dos que foram sugados de força vital ficavam lentas. Eles achavam que eram imortais. Mas eram apenas espectros putrefatos que viviam sobre uma caverna que os supria de energias cósmicas para ficarem cada vez mais forte.

Depois de muitos anos Circe voltou ao reino que ela havia abandonado onde era a sacerdotisa do rei para vingar-se dele. Alojou-se em uma caverna nas proximidades do castelo onde montou seu templo de horrores e seu exército de monstros, que são os homens e mulheres que foram até ela em busca de poder. Seres ludibriados que passaram a servi-la tornando soldado de seu exército de monstros e comandados por ela.

Em uma dessas metamorfoses em bela mulher, ela foi até o filho do rei, o mais jovem e mais ambicioso e ofereceu a ele uma forma de dar o melhor presente ao pai. Melhor do que o presente do primogênito. Circe contou a esse filho ambicioso sobre os planos do pai em tornar rei aquele dos seus filhos que lhe trouxesse o melhor presente. 
O Rei em sua bondade não queria ser injusto em nomear apenas um dos filhos, então propôs esse desafio. Assim ele saberia com certeza e perante todos quem era o mais bondoso, centrado e humilde para saber continuar o reinado que ele conquistou. 
A ambição do rapaz ultrapassava os limites, o que fez o mesmo aceitar qualquer que fosse a troca para torná-lo soberano.

Então Circe propôs ao Príncipe dar seu coração ao Rei... Ele se assustou...
Mas ela conseguiu convencê-lo e ele aceitou deixar "Sodômo" retirar seu coração. E com isso, transformou-se em um espectro terrível. Claro que ganhou o lugar do primogênito porque todo o povo foi a favor do filho que amava tanto o pai que retirou seu próprio coração para presenteá-lo.
Bem a história é muito grande não vou conta-la toda.
 Queria apenas mostrar-lhes as coincidências forjadas.
Esses encapuzados de que falam seriam os espectros de Circe.

Após a narrativa de Emre que ouvimos atentos e estupefatos... Arayana nos disse que precisávamos encontrar um meio de passar pelo tal “espelho”. Emre disse que iria usar o “obelisco” do Kaku para abrir a passagem, mas precisava ver onde entraríamos antes de nos aventurarmos.
 E dessa vez fomos todos até a gruta. Entramos na caverna com muito cuidado porque éramos mais que antes. (Estávamos em seis. Lorian carregava ainda o vampiro Last). Quando chegamos à caverna estava escura como Lorian contou que estava quando ele chegou lá. Ficamos algum tempo esperando se aconteceria alguma coisa... Mas não tivemos sorte dessa vez a caverna continuou escura e no local do “espelho” apenas uma parede de rocha fria. Emre mesmo assim percorreu com as mãos e usou seus poderes divinos para tentar encontrar a passagem, sem sucesso.
De repente Emre põe o dedo na boca e faz:

- Shiiiiiiiu estou ouvindo...

Apenas ele ouviu algo, depois de uns minutos ele falou preocupado.

- Uma mulher estava conversando com alguém deve ser a tal Circin pois a outra voz a chamou de minha senhora.

- Não foi o “Verme”!

- Porque acha isso Lorian Emre não conhece a voz dele agora. - Mah perguntou

- Porque o “Verme” nunca a chamaria de “minha senhora” Cigana!

Ficamos uns minutos em silêncio até que Emre concluiu.

- Precisamos ser rápidos! Pela conversa deles a tal senhora tem um plano maligno para acabar conosco. E pela maneira que ela acaba de dizer (Esses idiotas não perdem por esperar) e depois gargalhou maleficamente, esse plano está pronto.

Estávamos todos quietos tentando descobrir o que iriamos fazer. 
Arayana disse que deveríamos abrir o portal mesmo sem ver antes porque...
A nossa chegada inesperada poderia nos dar uma vantagem. 
Emre falou que precisávamos ter cautela, pois se o “Verme” fosse mesmo como “Sodômo” estaríamos em grande perigo.
Enquanto discutíamos o que fazer Lorian nos avisou, olhando em volta:

- Preparem-se para o pior, tem alguém aqui! Vamos tentar a invisibilidade.

Mas não tivemos tempo... Dois guardas encapuzados e esfarrapados apareceram na entrada em posição de ataque e um deles perguntou autoritário:

-Ei vocês! O que acham que estão fazendo aqui?

Ninguém respondeu apenas olhamos para eles com olhos mortíferos de ódio. O outro guarda bradou alto abanando a mão querendo nos acuar por medo.

-Seus malditos ele falou com vocês! Então respondam!

O silencio ainda prevaleceu. Aborrecendo um dos guardas que veio correndo em nossa direção e gritou:

-Malditos!!!

-Arayana!

-Sim Emre deixa comigo – disse ela

O guarda encapuzado avançou com uma lança com a ponta flamejante na nossa direção, mas no mesmo momento uma flecha vermelha atravessa o coração dele derrubando-o fulminado... Instantaneamente.

- Quem são vocês? – perguntou o outro encapuzado apavorado.

-Somos guerreiros... E vamos matar sua Senhora! – disse Arayana

- Como assim vão matar Circin? Vocês só podem ser loucos.

O guarda falou debochando e Arayana que estava na dianteira por ordem de Emre concluiu:

-Se voce acha que nós estamos de brincadeira é só olhar para o seu amigo.

Ela falou pontando para o cadáver. O guarda se preparou para fugir, mas quando ele virou para correr... Lorian deslizou e apareceu na frente dele dizendo:

- Voce não sairá daqui para dar o alarme. Patife!


(Mesmo com toda agonia que estávamos passando era agradável ver o Lorian falando como se fosse Last. Por falar nisso a presença altiva dele fazia falta naquele momento).


- Como... Fez isso voce é....

O guarda ia falar... Mas Arayana o agarrou pelo pescoço e disse enquanto apertava devagar:

-Tenho apenas duas coisinhas para perguntar a ti ser tenebroso!

* A primeira: como eu encontro covil da bruxa?

* A segunda: onde está o grande “Verme” o novo brinquedinho dela?

O guarda que estava sendo estrangulado gradativamente olhou desafiador nos olhos frios da amazona e disse:

-Você acha mesmo que eu vou dizer alguma coisa pra você? É assinar minha sentença de morte

-Se voce quer assim... Mas como compreensão vou te dar cinco segundos para responder. Vou fechar meus olhos e quando eu abrir farei isso do modo mais... Doloroso. Terei sua resposta ou sua morte.

Disse a amazona fechando os olhos e o encapuzado respondeu quase miando

- Eu não vou falar nada pra você maldita humana.

- Que pena! Eu tentei!

Disse Arayana abrindo os olhos... E duas estrelas começaram a girar intensamente vinda das íris dela parecendo dois pequenos ciclones.

- O que... É isso? – disse o guarda assustado.

- "O poder de uma Deusa".

Respondeu a amazona e em segundos leu as memórias do guarda e pôde ver o como se visse o mapa do Covil de Circin. Mas não conseguiu ver o “Verme”

(Arayana usou um poder milenar que era usado pelos Elfos controladores dos elementos! Esse poder além de criar poderosas ilusões, podia controlar a mente do alvo e alterá-las).


- Agradeço pelas informações!

Arayana falou largando o guarda que despencou no chão totalmente paralisado.

-Ele esta morto? – perguntou Dseyvar

-Não! Eu só mato em legitima defesa! Porém este ser irá ficar assim por muito tempo! Ele se esquecerá de quem ele foi. Bem, para ser sincera eu acho que já o matei, porque quando Circin o encontrar... Oh! Pobrezinho!

Explicou a amazona com seu jeito debochado depois concluiu.

-Agora já sei como entrar! Mas precisaremos destruir as quatro correntes ao mesmo tempo. Podem cuidar disso?

-Deixa conosco! – Respondemos.

Capitulo II

Nos posicionamos em frente às correntes fixadas nas paredes da caverna. 
Já tínhamos tocado nelas várias vezes enquanto procurávamos uma passagem e nenhum de nós percebeu que se tratava de uma porta dimensional. 

* Sitaara armou o arco de Dseyvar com uma flecha explosiva

* Lorian materializou uma estaca de gelo que atiraria com força total.

* Arayana usou seu arco mágico com suas flechas vermelhas poderosas

* Dseyvar ficou mais próximo porque iria usar sua espada que corta o aço

* Emre se posicionou segurando o “obelisco” caso precisasse.

Eu fui escolhida para dar a largada.
Pedi que se preparassem e prestassem a atenção no fim da minha frase e não no princípio, para que não atrasassem e atirasse um de cada vez.
Preparei-me! Todos estavam prontos e sem respirar. Eu podia ouvir seus corações.
Então disse firme com a frase curta:

- AGORA!!!

Graças aos Deuses todos atiram ao mesmo tempo atingindo as correntes e aparecendo uma névoa em redemoinho. Emre segurou o “obelisco” sob a névoa que tentou suga-lo para dentro, Como estávamos todos juntos, nós o seguramos firme!  Por alguns minutos ainda, foi preciso muita força para que não fossemos todos sugados juntos com o semideus para dentro daquela “singularidade”. Nós o trouxemos para fora da névoa e em seguida se abriu a porta dimensional. Arayana nos disse:

- Preparem-se para a batalha!
Enquanto isso no topo do Covil Circin se preparava para por seu plano em prática. Emre ouviu-a dizer a alguém com incrível zombaria:

-Hum “Ten-bra” seus amados vieram visitá-lo.

= O que voce pretende fazer? - Perguntou o “Verme”.

- Nada por enquanto meu “Ten-bra” logo voce irá agir por mim.

= Quem disse que vou agir com seres tão frágeis? Isso é serviço para lacaios.

- O que voce disse “Ten-bra”? Não irá cumprir minha ordem?

= Não! Eu não cumpro ordens! Só farei o que achar apropriado.

- “Ten-bra” eu criei voce então voce também é meu lacaio!

= Lacaio eu?? Está muito enganada! E por favor, abaixe essa voz que eu não sou surdo! Pelo contrário, ouço além de qualquer um de voces. Posso ajudar voce se precisar de ajuda, mas não farei serviços que são de designação de outros. Dirija-se voce ao local do confronto, ative o mecanismo de força de seus lacaios. Pelos guardas que foram vencidos tão facilmente ainda agora, se vê que estão fracos para seus adversários. Torne isso mais divertido.

Depois ficaram em silêncio e Emre ficou vermelho de raiva e disse:

- Esse maldito “Ten-bra” que ela se refere e com certeza o Elessar ainda! 
Porque se não for: ele guardou toda sua altivez durante a mutação. 
Ele acha que somos fracos para ele! Disse que não irá lutar conosco que é para a feiticeira mandar seus lacaios.

- Voce quer lutar com ele Emre? - Sitaara perguntou

- Não se trata disso, mas sim do seu jeito que ele nos esnobou.

- Coisa de Deus! – disse Lorian.

Olhamos para ele que nos esperava de braços cruzados, que acabássemos a discussão.
Emre continuou ouvindo a feiticeira: ela teve que aceitar a decisão do “Verme” .
Disse a ele que seria mesmo muito divertido acabar conosco que atrapalhamos os planos dela. E em seguida iria despertar seu dragão e usar a passagem para acabar com a “Floresta negra”.
Last chiou dentro de Lorian até nos assustando. Pois não esperávamos. Ele presa muito a “Floresta negra” ela se estende no sopé da montanha onde está a mansão dos Vladescks! 
 As vozes cessaram e continuamos seguindo Arayana que viu o mapa na cabeça do guarda... Chegamos a um grande espaço que nos pareceu ser uma arena.
Arayana suspendeu a mão nos mandando parar e disse:

- Esse local me arrepiou! Algo ruim irá acontecer aqui. Se parece com o campo de batalha dos torneios das Amazonas.

- É realmente sinistro!

Falou nossa ciganinha que vinha se mantendo em silêncio a um bom tempo. Perguntei a ela porque estava tão calada: Ela respondeu

- Não sei Sigel. Parece que me caiu a ficha finalmente. Acho que estou com medo! Sempre tive medo de me perder na escuridão da noite... Por esse medo absurdo eu dormia com todas as luzes do meu trailer acesas. Até as que não faziam tanta diferença, como a do banheiro que ficava com a porta fechada ou a luminária que ficava na mesa de café. E ainda assim os pesadelos que me engoliam por um breu que quase podia ser tocado era constante.
Foi quando conheci os elfos de Uhat que eu percebi: a escuridão que me cobria morava dentro de mim. Na verdade: sempre foi eu mesmo. Nessa dimensão todo medo volta. Nós nunca sorrimos aqui! O sorriso me deixa saltitante de alegria... Amo ver pessoas sorrindo, sei que nem sempre o sorriso quer dizer “felicidade”, mas transmite e extrai uma força interior que logo faz cessar todas as causas da dor que nos aflige..
Para mim um sorriso faz até a tristeza saltar de alegria.

Arayana ouviu com atenção o que Mah dizia e falou pensativa.

- Sim, é verdade... É como se tentássemos segurar o vento que não sabemos aonde vai...

Mah continuou:

 - É exatamente assim querida! Nós o sentimos hora bom, hora forte, hora suave, Mas o vento e sempre do jeito dele... Estamos em constante estresse por estar tanto tempo nesse lugar! Nós já passaram por diversos desesperos... É por isso que temos que olhar para dentro de nós e tirar forças para dar lugar ao novo que traz a renovação da esperança. Vamos conseguir.
- Precisamos pensar em Elessar como uma flor que brota entre o magma escuro, endurecido... E nós precisamos colher sem feri-la.  Eu sei que ele teve um motivo para isso e vamos libertá-lo do mal. Voces me deram nova esperança. Sinto-me agradecida! - Vamos sair logo dessa tal de arena!
Afinal Esperanza é o meu nome.!

Disse a nossa cigana olhando-nos firme. Mah que só espreitava até então. Ela ficou bastante abalada quando viu Magno todo queimado, a dor iminente de perder mais um de nós... Estava remoendo seu coração. 

- Ahhhhh – gemeu Lorian desabando de repente no chão.

- O que houve Lorian? O que houve? – Perguntei correndo ao encontro dele.

-Calma Elfa! Isso não foi nada! Apenas um dor que me roubou a firmeza. – disse ele tentando me acalmar.

- Last isso é porque voce está acordado a muito tempo, voce precisa sair e descansar, não podemos perder voce. Faça isso por nós.

- Não Cigana! Já estou bem. Quando eu sentir que posso eu o abandono por enquanto vamos seguir.
- disse Lorian-Last.

-Tem certeza? Não queremos você passando mal por ai. – perguntou Emre preocupado.

-É sério! Eu estou bem. – Lorian disse tentando sorrir.

Embora ele estivesse sorrindo e falasse que estava tudo bem, isso não nos convenceu. Muito menos a Emre e Arayana que são semideuses e sabem o grau de perigo que tem o poder de um vampiro muito tempo habitando um corpo e sem se suprir do mesmo o que seria o certo.
Nós avançamos seguindo Arayana pelo caminho que ela viu até porta do covil, mas antes de chegarmos lá fomos surpreendidos por um terremoto.

- E agora o que é isso?

Disse Mah espantada e rapidamente dando lugar a Dseyvar
O grande espaço da arena onde estávamos se dividiram em dois nos revelando criaturas demoníacas em baixo, uma rampa foi formada por uma das partes que deslizaram para as criaturas saírem. Escondemo-nos atrás de vigas que havia pelo local até que todas as criaturas saíssem do esconderijo.

- Então esta arena era um esconderijo de criaturas, será que elas estão todas aqui por nossa causa? – falou Emre apreensivo.

Fomos surpreendidos por fortes gritos de reverencia causados pelas criaturas saudando sua senhora que estava chegando sobre uma prancha de magia negra que pousou no local, para nossa surpresa! Pois não esperávamos isso agora, poderia atrapalhar nossos planos de entrarmos em sigilo.

- Ela realmente é bela!

Disse Emre e Lorian completou espantado e sussurrando.

- O que ela faz aqui?

E continuamos no nosso esconderijo para sabermos o que ela iria fazer.

- Ela está aqui para convocar o seu exercito para... Oh não!

Disse Emre que podia ler o que ela pensava sem que ela descobrisse. Deduzimos imediatamente o que ele omitiu:

- Ela vai... Atacar a “floresta negra”?

Disse Dseyvar rangindo os dentes e suando frio... A frase logo a seguir nos mostrou que era a ciganinha quem falava.

- Merda, e agora?

- Não podemos deixa-la fazer isso. Disse Arayana

-É, mas também precisamos salvar Elessar – concluí.

Nos calamos ao ouvir a voz da feiticeira

-Meus soldados, hoje a “floresta negra” cairá sob o meu poder, ataquem todos não deixem ninguém vivo, façam com que todos eles conheçam o poder do exercito de Circin. Fiquem prontos ao meu comando em instantes. estou esperando “Ten-bra”

O exercito de criaturas gritou animado!
Dseyvar disse que não podíamos deixar que ela fosse com essas criaturas para
“Floresta negra”! Porque lá estavam todos que nos ajudou. Pediu que fizéssemos alguma coisa e bem rápido ao lembrar que Emre a ouviu dizer que acordaria o dragão
Lorian olhou-o com o olhar frio e disse que não faríamos nada! 
Dseyvar com a veemência dos jovens perguntou como assim? Como ele dizia aquilo tão calmamente vendo que a feiticeira iria destruir a “floresta negra” Sitaara completou que ele estava certo! Ela destruiria toda a floresta e junto com ela o acampamento cigano. Lorian com seu olhar frio e voz firme perguntou;

- Qual de voces tem poder suficiente para lutar com Circin e seu exército todo? Com todos eles usando magia negra?
Ficamos todos calados e Lorian continuou.

-A “floresta negra” é um reino élfico poderoso todo seu território é protegido por magia milenar. Os elfos possuem um grande exercito! Furoond o mago sucessor saberá como lidar com isso, agora precisamos descobrir se os espíritos estão aqui, salvar o Elfo e sairmos com vida para darmos um jeito de voltar.

Mah concordou com ele e disse que era o que ela diria. 
Depois de pensarmos no que ele disse todos nós concordamos! Lorian e Mah realmente estavam certos. Nós não poderíamos enfrentar Circin o “Verme” e o exercito.

De repente Circin começou a destilar seu veneno com seu olhar maligno.

-“Tem-bra” está chegando! Ah!... Isso é um aviso a voces que estão aguardando ansiosos escondidos aí... Moleques! .

Ficamos todos sem ação! A feiticeira sabia o tempo todo que estávamos ali.

- Ela está brincando conosco! – disse Arayana furiosa.

- Vamos gente! Temos que continuar com nossa missão!

 Nossa ciganinha falou para dispersar nosso desapontamento em termos passado como bobos diante da feiticeira.

Saímos do esconderijo seguindo nosso caminho e avistamos uma porta... Lorian socou a porta violentamente aproveitando toda raiva concentrada fazendo-a voar vários metros e nós seguimos nosso caminho com muita raiva.
O desejo de matar Circin e a determinação de salvar quem amávamos se uniram em conflito dentro de cada um de nós..
Enquanto a feiticeira esperava o “verme” Para iniciar seu malévolo plano.
Emre com seu amuleto procurava por espíritos. Encontrou muitos, mas nenhum pertencia aos nossos entes.

De repente ouvimos um som que feriaram nossos ouvidos, não pela altura, mas por ser sônico. Emre disse que era o poder das criaturas sendo elevados ao máximo.
Chegamos diante da última porta e quando íamos derrubá-la ouvimos a vos da bruxa dizendo:

- Por que essa demora? Voce não é uma fêmea nem vai se casar.

Como resposta, nós vimos lá em cima um raio cruzando a arena e derrubando Circin da sua nuvem negra, em seguida pegando-a na queda por...

- O “VERME”!!! – dissemos todos juntos.

Emre e Arayana que ainda não tinham visto ficaram boquiabertos. Com a esplendorosa criatura que plainava sobre a arena. As vastas lãs prateadas faziam contraste com a pele negra...
 Tentamos nos esconder, mas a última porta não abriu nem mesmo com a pancada de Lorian. Começamos a andar rente a parede procurando outra entrada para ficarmos até que fossem embora.

Circin gritou de ódio pelo “Verme” tê-la derrubado dizendo que foi uma falta de respeito com ela... Ele a mandou se calar e disse que aquilo era para ela aprender a não gritar com ele e que da próxima vez poderia ser pior.
 Para nossa sorte encontramos uma entrada estreita, não estava na hora de começarmos uma batalha. Livrar Elessar do “Verme” e do poder maléfico que o possuía teria que ser uma ação pensada. Precisávamos libertar os espíritos primeiro ou eles também seriam usados contra nós o que nos deixaria vulnerável. Quando acabamos de entrar. Demos por falta de Lorian!

Eu voltei rápido e vi o “Verme” segurando-o pelo pescoço e levando-o com ele.

Circin gritou que aquilo não era hora, que precisavam aproveitar o portal que só se abriria essa vez e teriam que ser rápidos. Ele nem se importou com ela e sumiu através de uma parede... Levando Lorian....

Voltei para dentro da abertura na parede que encontramos... Totalmente desolada e sem ação sentei no chão num canto com a cabeça entre as mãos. Emre correu até a entrada para ver porque eu estava assim... Mas não viu nada. Então eu contei...
........

Comentários

  1. agora lascou tudo ... poxa mais um... caracas que triste..espero que ele tenha lembranças dos amigos e seja impedido de fazer maldades por suas boas lembranças em união com os mesmos.

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    1. Anônimo19:15

      Espero também! Mas pelo que parece Elessar não tem mais salvação.

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Já estamos na terceira Temporada das Aventuras de Sigel. Graças a voces meus leitores. Continuem comigo por favor.

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