O Segredo de Mah

11º Episódio

Palavra do Autor:


Nossos problemas ficam pequeninos, quando nos lembramos de olhar para trás e vermos que têm pessoas em pior estado que o nosso.
Precisamos sempre tentar o possível para seguir em frente sem desistir depois do sofrimento. E se possível conseguir ajudar a quem esteja em piores condições do que a nossa.
A fórmula mágica para minorar as nossas angústias, é sempre tentar fazer algo por alguém.


Capítulo I

Depois de um completo desespero nos levantamos mais fortes e decididos.

Juramos a nós mesmos que ninguém mais tocaria em nenhum de nós. Emre me ajudou a usar meus poderes novamente e enquanto me destrava com eles, descobriu que eu possuía uma força muito forte dentro de mim que estava presa. Mas que se eu precisasse e tivesse certeza que poderia controlar eu deveria desejar com todas as minhas forças que eu traria esse poder de dentro de mim. Mas eu precisava ter o controle da minha mente porque essa força unida a meus poderes poderia causar grandes destruições... Recomendou que eu só usasse se estivesse convicta que era eu no comando.

Erguemos a cabeça e fomos para a gruta, já sabíamos como entrar e dessa vez nada iria nos impedir. Emre nos deu certeza que os espíritos dos nossos entes não estavam com Circin. Nem em nenhum local daquela dimensão ou seu amuleto descobriria. Pegamos nossas armas e fomos para caverna. Nossos corações estavam tão cheios de ódio que quando passávamos pelos habitantes eles se afastavam de nós.
Quando chegamos a entrada da caverna Emre perguntou a Arayana onde era a sala que ficava Circin? Ela respondeu que ainda não sabia. Emre ficou nervoso e disse que ela viu o mapa do covil na cabeça do guarda. A amazona respondeu:

-Sim Emre! Eu vi o mapa, não a localização dele, o guarda não via Circin entrar na sua sala do trono, ele era um guarda externo.

Mah pediu que não desanimássemos e começamos a procurar por todo lugar. Aquilo era imenso, nem parecia uma caverna. Era gigantesco! Procurávamos reclamando um com o outro, queríamos com certeza um culpado para nossas falhas e Mah falou nos dando um puxão de orelhas:

- Gente não adianta reclamar, vamos continuar procurando, vasculhando tudo.

Porém, quanto mais procurávamos, mas nos sentíamos perdidos.

-Repararam que essas salas em que entramos são todas iguais? Isso já está me deixando nervosa. – disse Arayana

Ouvimos um barulho e ficamos em alerta, os barulhos continuaram;

- São... Passos! Pessoal, fiquem atentos.

Avisou-nos Mah dando a prioridade a Dseyvar que sacou seu arco.
Segundos depois a sala estava repleta de soldados do exercito de Circin. Vieram proteger o Covil.
A feiticeira devia estar nos vendo como sempre fazia.
Eram muitos! Mas estávamos decididos a acabar com todos para continuarmos nossa busca.
 Dseyvar disse que estava pronto para o ataque. Emre falou

- Então ao ataque!!

O exercito avançou para nós... Emre disse para cada um de nós encarregar-se de uma parte.
* Dseyvar saiu aniquilando a parte dele com suas flechas ligeiras.
* Sitaara usou o seu trovão para derrotar a parte que ficou com ela.
* Arayana elevou-se acima de nós e atirando uma chuva de flechas vermelha que acabou com uma grande parte deles.
* Emre usou apenas as mãos para derrotar a parte que ficou para ele. O semideus possuía um soco potente ele batia no chão e derrubava muitos deles em seguida queimava-os.
Muitos deles me atacaram com espadas e lanças, Eu desviava deles com giros e saltos e os levava para os guerreiros, sem parar de usar minhas adagas nos que eu conseguia.
Ao ver que eles estavam nos atrasando muito,  Sitaara me chamou e pediu ajuda para o ciclone; Usando nosso poder em conjunto fizemos uma broca em alta velocidade que abriu uma grande cratera no solo e os heróis derrubaram os guardas que sobraram dentro dela.

Arayana estava banhada de sangue, porque ela investiu com sua velocidade matando aos que foram designados a ela e ajudou com os outros.
Emre se livrou dos que queriam acabar com ele e dos que queria me matar facilmente. Emre e Arayana uniram seus poderes e incineraram os guardas na cratera antes que eles escalassem.
 Nossa caminhada ainda durou mais algumas horas e mesmo assim sem sucesso!
Estávamos andando em círculos o local possuía uma magia de proteção.
Depois de andarmos e vasculharmos mais uma boa parte daquele local, chegamos a uma porta lacrada.

Emre se posicionou em frente a porta, se concentrou dizendo umas palavras e socou a porta com toda força estraçalhando-a totalmente e revelando uma sala grande com pisos e paredes de mármore.
O fim da sala era dividido por três enormes passagens escuras.

- Maldita bruxa! Ela continua brincando conosco! Disse Arayana com raiva.

Nós paramos em frente às passagens para decidirmos o que fazer. .

-Pessoal nenhum de nós sabe onde essas passagens vão dar não é? – perguntou Mah.

-Sim Mah! Não temos nenhum palpite. – eu falei

A Cigana tomou uma posição nos dizendo o que vinha percebendo a tempos na calada.

- Ao meu ver meus queridos: no fim dessas passagens só podem estar o “Verme", A bruxa e a outra deve estar o tal de “Sodômo”! Propositadamente para nos separar. E teremos que fazer o que ela deseja ou ficaremos parados aqui. Penso que ela queira nos pegar em sua armadilha.
 Iremos também encontrar as pessoas que amamos Elessar e Magno. Então, se algum de vocês toparem com o seu respectivo amigo não deixem o coração falar mais alto, lutem para livrá-los do controle de Circin! Por Favor, Não recuem por dó de machucá-los, pode ser preciso para salvá-los.
Proponho que entre nas passagens nessa formação Emre com Sitaara! Arayana com Sigel E Dsey...

Antes que ela terminasse de dizer, Emre falou que éramos cinco, então, para entrarmos em dois. um entraria sozinho. Mah falou que estava ciente disso! E que essa pessoa seria Dseyvar! E que Emre a desculpasse, mas ele estava enganado! Dseyvar não estaria sozinho! Estaria com ela.
Dissemos que seria desvantagem em uma luta. Mah olhou firme para nós e disse:

- Escutem aqui: Um dia eu tomei uma decisão errada que foi sair na noite em uma terra desconhecida para mim. Por causa disso, muitas coisas que não deveria acontecer... Aconteceram. Então me ouçam e façam como eu digo. Quando se trata de meus amigos, meu coração não se engana.
Tenho esperança de que meu caminho será onde está Elessar e Lorian. Eu sei que dentro daquele elfo ainda está o meu amigo só precisamos puxa-lo de volta.

-Mah querida! Não se iluda por favor,  voce não pode salvá-lo cigana, ninguém vive sem coração a não ser os espectros. Falou Sitaara.

- Mas uma vez estão enganados e eu tenho certeza que Last também percebeu isso e se deixou pegar como nosso Elessar também o fez;

- Voce acha que Lorian  se deixou pegar por pedido de Last e que Elessar se deixou pegar também? Porque acha isso cigana? Perguntou Emre.

- Simples! Eu me mantive calada para não alertar os malignos, agora cheguem todos aqui bem pertinho de mim que eu vou sussurrar e não quero que a bruxa leia meus lábios. Sei que ela está nos observando.

Chegamos todos bem pertinho em um círculo e Mah nos disse que......

(...)

Quando ela acabou de falar eu chorei como uma cria... Aquilo sim era uma esperança. Meu coração não se continha de alegria.

Mah pediu que eu me acalmasse e que nenhum de nós deixasse os sentimentos falarem mais alto nesse momento.
 Eu sabia que ela estava certa. Mas para mim era uma luz.
Eu avancei bem rápido pelo túnel da direita sendo seguida por Arayana como Mah disse para irmos.
O caminho era muito extenso, mas eu corria como corisco! De repente, dei de cara em um aposento bem largo, com muitos fios coloridos pelo chão, grades soltas pelas paredes e para minha surpresa a minha frente estava meu pai... Eu não sabia que decisão tomar... Emre havia garantido que nossos entes queridos não estavam nessa dimensão. Mas, meu paizinho estava diante de mim, mas ele estava tão diferente. Suas lãs estavam muito compridas, antes ele as usava à altura dos ombros. Ele estava recostado em uma mesa de pedra apoiado em uma bengala. E rodeado de demônios... Todas fêmeas seminuas que ficavam alisando-o o tempo todo.

Eu disse para Arayana que aquele era o meu pai e que Emre havia se enganado. Ela pediu que eu não me aproximasse que Emre nunca erra com seus amuletos.
Nisso ouvimos a voz dele que saiu um tanto esganiçada.

- O que voces estão fazendo aqui em meus aposentos.

Eu respondi que eu era Sigel sua filha e que Sitaara também estava aqui e que ele deveria ir comigo até nosso grupo de amigos. Ele respondeu.

- Voce é minha filha? E a outra vagabunda onde está?

Aquilo me doeu fundo. O bruxo que o raptou tinha razão meu pai iria me atacar a qualquer momento e o que eu iria fazer??
Arayana continuava a me alertar que não era meu ente querido e disse umas palavras complicadas para meu entendimento, mas que me fizeram ver... Que realmente não era meu pai.
O que tinha a minha frente... Era uma gárgula!!!
Quando nós duas pudemos ver  a magia desfeita  ficamos alerta! Ao se ver descoberta a gárgula  perguntou novamente com sua voz esganiçada: Quem éramos?

-Nos é que perguntamos quem é você? E onde está o “Ten-bra”

Falou Arayana fechando os punhos desafiadora vendo que a gárgula sem a bruxa no comando, era um idiota ridículo e abobalhado.

-Eu sou o... Espera aí! Não é aquele demônio que Circin trouxe do submundo para seu castelo?

Respondeu a gárgula com outra pergunta. Pensei um pouco se deveria responder-lhe, em seguida respondi:

- Sim é esse mesmo. Por quê?

A Gárgula caiu na gargalhada e disse que Circin estava fazendo uma festinha erótica com ele. Eu fiquei um pouco indecisa e perguntei:

- Fazendo uma festinha no meio de uma batalha?

Arayana disse me olhando nos olhos e segurando em meus ombros

- Acorda Elfa! A feiticeira deitou-se com ele.

-Deitou-se? ... Ham ... O que? E porque voce está rindo tanto por isso? O que tem demais ela ter deitado com ele?

- Voce entendeu mesmo o que ele quis dizer Sigel? A bruxa deitou com ele, Ela foi dormir com ele, os dois juntos na cama ... Percebeu?

Eu continuei dando de ombros sem entender o pavor em alguém deitar juntos na mesma cama...

- Voce não entendeu ou esta se fazendo de boba Elfa? Perguntou seria a amazona:

Eu respondi que não estava entendendo realmente... Mas... As palavras que estavam sendo processadas em meu cérebro chegaram ao seu destino. E eu gritei a todo pulmão entendendo o que falavam:

-  ESSE IDIOTA ESTÁ ME DIZENDO QUE CIRCIN DORMIU COM ELE... HARMONIZOU?? AQUELA MALDITA HARMONIZOU COM O MEU ELESSAR? – perguntei soltando fogo pelo corpo.

-- Viva! Enfin a Elfa entendeu ! mas calma aí Sigel ou vai me matar com a pressão do ar aqui. A gárgula só está te irritando ao ver seu interesse no “Verme”.

- Ei seu maldito me fala agora o que você viu?

Perguntei agarrando a gárgula pelas asas. E ele respondeu assim:

-Hã eu? Eu não vi nada elfinha! Eu só escutei os... Gemidos, ASHAUSHSHH.

Disse a maldita gárgula caindo na gargalhada

-NÃO RIA!

Eu pedi... Mas ela não me atendeu! Então agarrei a gárgula com fúria, a prendi na parede e mandei Arayana perfurar os olhos dela (seu ponto fraco) E ordenei:

- FALA AGORA ONDE ESTÁ O “VERME” OU TE MATAMOS!

A gárgula com medo disse que não sabia de nada do que falávamos

-Estava mentindo claro. Eu sem soltá-lo disse para ela:

-Voce está vendo essa parede não está? Ela é de pedra igual a sua cabeça! Se voce não me disser agora onde Circin esconde o “Verme” sua cabeça ficará assim:

E quebrei a parede usando uma parte do meu poder sobre a base da minha mão espalmada. Arayana me olhou com a expressão assustadora. Tirou a gárgula da minha mão e disse a ela:

-Da o fora daqui!

E soltou a gárgula dando as costas como se ela fosse um nada! A intenção da Amazona era seguirmos a gárgula escondidas quando ela fosse até a bruxa contar o que fizemos... Eu só tive tempo de gritar

- Arayana Cuidado!!.

A Amazona levitou com o susto do meu grito bem na hora! A gárgula havia crescido suas garras para matar a Amazona com uma pancada com sua pata de pedra! Assim que Arayana levitou eu entrei na frente da gárgula rapidamente e acertei meu poder bem na cara da criatura fazendo-a rachar por completo, matando-a. A Amazona falou com as mãos na cabeça.

-E agora sua fúria cheia de ciúmes? Voce acabou com nosso passe para o “Verme” como faremos para achar o esconderijo dele?

Eu me recompus e disse que não foi ciúmes coisa nenhuma.
Arayana saiu andando na frente visivelmente aborrecida. Chutando os ratos que apareceram para nós como belas súcubos.

Capitulo II

Enquanto isso Dseyvar encontrou outro aposento...
Ele deparou com uma sala grande, com muitos espelhos gigantes lembrando um teatro, e para surpresa dele no centro estava Lorian sentado em um trono de pedra, sem vestes e de cabeça baixa. Dseyvar olhou para os lados pensando que só poderia ser uma armadilha para que Lorian estivesse sozinho. e perguntou baixinho antes de chegar muito perto:

- O que Mah diria se visse isso? heim... Lorian? O que voce está fazendo aí?

Não houve resposta de Lorian, Era certo que o elfo nem ouvia Dseyvar...
Mas para sua grande surpresa! Das sombras e por trás do trono surgiu o “Verme” Encapuzado e com um brilho maligno no olhar quando disse sarcástico.

= Ele está sobre minha força. Vou arrancar dele o “signo” e serei senhor absoluto dessa e de outras dimensões! E voce será testemunha disso antes de morrer Elfo.

Ao falar isso o torpe “Verme” abriu suas grandes mãos e segurou a cabeça do elfo Lorian!!

 E dizendo palavras de magia negra parecia estar torrando o cérebro de Lorian que tinha a expressão ambígua. Ou para ser sincera, parecia abobalhado... Sem vontade própria!
Dseyvar ficou irado ao ver seu amigo sendo torrado completamente por aquele ser que em outra ocasião quase deu sua vida por ele. Mas Elessar estava perdido e Lorian poderia ser salvo ainda se ele conseguisse dissuadir o “Verme” e Dseyvar falou:

- Por favor, voce não precisa mata-lo! Se ele tem mesmo esse tal de “signo” pode pegar, mas deixe-o ir embora. Nada irá acrescentar na sua vida de ser poderoso matar um elfo indefeso.
Esse “signo” pelo pouco que eu sei deve ser passado para o próximo e não tomado. Desperte Lorian e vamos pedir-lhe que passe a voce.

= Voce está me tomando como idiota ser ignóbil?

- Não Elessar! Eu nunca te tomaria por idiota porque te conheço. Voce é meu amigo! Eu sei que ai em algum lugar dentro dessa casca está meu amigo. Por favor, deixe-o vivo!

= Por mim tanto faz que ele fique vivo ou morra elfo! Mas como quero esse poder e ele não vai me doar espontaneamente, eu terei que extrair.
 E novamente soltou aqueles raios que parecia torrar a mente de Lorian. Sem pensar duas vezes Dseyvar atacou. Deu uma carreira para ganhar impulso e com um salto tentou passar por cima deles com suas espadas em punho para ferir o “Verme”... Em qualquer parte que suas espadas tocasse, ele só queria livrar Lorian da tortura, mas o “Verme” Furou Dseyvar no abdômen com a ponta da calda e  em seguida atirou-o longe... O Elfo deslizou pelo chão e bateu contra a parede...
Nesse momento Lorian se levantou do trono de pedra e disse:

- O que pensa que está fazendo Elfo?

O verme que estava indo até Dseyvar para acabar com ele, parou estupefato e perguntou:

= Como voce está de pé? Voce estava sobre meu domínio e eu acabei com seu cérebro...

- Está surpreso Elessar? Não me esperava por aqui não é?

Disse Lorian encarando-o e em seguida vestindo-se com um movimento das mãos trajando um casaco e calças pretos e ficando com os olhos totalmente vermelhos

= Quem é voce?

- Não me diga que esqueceu de mim assim tão fácil Elfo! Sou Last! Voce deveria me conhecer bem! Porque eu amo sua filha Anárion e ela me ama também. Somos parentes Elessar.

= Meu nome é “Ten-bra” ! E eu não sou seu parente!

- Seu nome não é esse! Busque suas memórias! Seu nome é Elendil Elessar voce é o Rei de Uhat! Voce é um Elfo de Luz. Reaja pense em Anárion e no quanto ela está sofrendo.

= Anárion, Anárion, Anárion, você só fala nela que coisa irritante, mas, tanto faz mesmo, vocês poderão ficar juntos no inferno. – disse o “Verme” friamente.

-Então parece que você se lembra dela! Eu estava certo sobre suas memórias.

= Lembro sim, lembro-me de tudo. Mas eu não me importo. Eu quero o “signo”  e vou tirá-lo de voce, ou seja, desse elfo que voce usa.

Disse o “Verme” encarando Last

- Vamos parar com essa coisa de todo mundo querer o tal "signo" Lorian não o tem ou eu saberia Elfo.

Para a surpresa de Last o “Verme” começou a rir deixando-o confuso.

- Qual a graça?

= Eu sempre te achei um louco sabia?

Last pensa um pouco sentindo-se humilhado! Ele um Vampiro de estirpe celestial sendo chamado de louco por um simples demônio, mas se aguenta e diz:

- Talvez voce tenha razão Elessar! Afinal eu arrisquei a vida de Magno para salvar voce. Isso é loucura porque eu amo esse garoto.

Ao ouvir isso o “Verme” disse com fogo nos olhos.

= Vamos, Last! para de tagarelar e vamos ao que interessa. Estamos novamente reunidos Voce esse elfinho ai e eu, só que dessa vez como inimigos, a força da amizade foi posta a prova.

E começou a batalha entre Elessar e Last! E depois de muito tempo a luta seguia sem que nenhum dos dois mostrasse sinais de cansaço. O “Verme” falou conhecedor do poder do Vampiro:

= Eu sabia que você era poderoso Last. Mas não tanto quanto eu.

- É Elessar! E eu confesso que não sabia que você fosse tão forte assim.

Last falou isso admirado do poder do “Verme”. Nisso Dseyvar empunhou suas espadas e veio em auxilio de Last que riu do Elfo e o colocou em transe para que não se metesse entre ele e o “Verme”.
Logo em seguida Last puxou as correntes que estavam no salão e movimentou-as como serpentes fazendo-as se espalhar por todo o local formando uma espécie de teia de aranha prendendo o “Verme” em seu interior.

= Mas oque...? Morra de uma vez Last.

Disse o “Verme” atirando sobre Last uma esfera de energia giratória. Last pensou rápido ele seria pego pela esfera e estava com o corpo de Lorian trazendo perigo para ele. Ele pensou:

-"Não tem como eu esquivar dessa magia, só me resta fazer uma coisa nem que isso custe a vida de Lorian! Eu sei que ele faria o mesmo se estivesse nas minhas condições".

Com o olhar firme Last balançou as correntes desfazendo a teia e girando-a em alta velocidade desfazendo a magia do “Verme”  e recebendo apenas a terça parte dela, o que o manteve em boas condições ainda. Logo a seguir jogou as correntes de volta sobre o “Verme” criando uma grande armadilha para esmagá-lo... O “Verme” concentrou todo o seu poder, mas as correntes se fecharam completamente ao redor dele e Last fechou o circulo esmagando-o.

- Ahh acabou!!!.

Falou Last... Mas para sua surpresa as correntes pareciam não ter-se fechado totalmente e uma luz muito forte e vermelha se fez dentro do circulo, logo depois essa luz se converteu em uma explosão e as corrente foram dizimadas! Last pode ver claramente que o “Verme” estava coberto de chamas... Ele avançou ferozmente para Last.

- Elessar!!! Essa é a sua Fênix! Desperte meu amigo.

O “Verme”  não escutou nada do que Last falava... Avançou para ele incendiando de tal forma que suas lãs pareciam uma grande cabeça coberta de chamas, seus pés pareciam uma calda flamejante, e seus braços estendidos enquanto gritava “Iomlán cumhachta Fenix” pareciam asas flamejantes.
Last continuava a pedir que ele renascesse.
O Vampiro conscientemente levou o “Verme” ao auge do seu poder com a esperança de que o demônio o deixasse. O "verme" havia tomado a forma de uma fênix e com toda sua fúria concentrou o ataque nas espadas dançarinas de Dseyvar que estavam jogadas no chão enquanto ele ainda estava hipnotizado.
Last não podia se transformar no demônio alado porque estava no corpo de Lorian e não tinha como sair naquele momento... Porque a dias não dormia.
Então fechou os braços cruzando-os e o “Verme” atacou com toda sua força criando uma grande explosão que envolveu todo local. Quando o fogo se extinguiu... Last estava de pé em frente ao “Verme” segurando uma grande esfera de poder lilás. Visivelmente cansado.
O“Verme” Na sua frente, olhava para ele incrédulo. Das tatuagens do peito dele saiam uma nuvem negra e junto com a nuvem as tatuagens foram desaparecendo.

O verme caiu de frente no chão tento todos seus poderes extinguidos.

Last caiu de joelhos completamente exausto. Dizendo aliviado.

- Enfim, acabou.

Ao obrigar o “Verme” a usar seus poderes com a potência que ele usou fez com que seus poderes se extinguissem e com isso livrou Elessar do controle do“Verme”
Last ficou olhando para ele até que só existisse o corpo sem vida de Elessar.
Depois de se refazer um pouco Last liberou Dseyvar do hipnotismo. o elfo num ímpeto abraçou forte o Vampiro! Last disse:

- Contenha-se Elfo! Estou machucado.

Dseyvar pediu desculpas e quando viu o corpo do seu amigo sem vida no chão perguntou triste:

- Foi preciso mata-lo Last?

- Não Elfo! Ele já estava morto.

Nesse momento ouviu-se um grito tenebroso que preencheu toda caverna:

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO AMALDIÇOADOS! VOCES DESTRUÍRAM MEU “TEN-BRA” ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM!!

Seguido de uma explosão!!
 Last pegou o corpo de Elessar do chão, mandou que Dseyvar fosse procurar-nos e desapareceu levando o elfo morto.
Enquanto Dseyvar voltava todo caminho que fez até o "verme" para nos encontrar esbarrou com Emre e Sitaara que ainda não havia chegado a seu destino tão longo era o percurso que fazia com certeza para o covil.
Os três continuaram seguindo enquanto Dseyvar foi contando a eles o que aconteceu com Last e Elessar. Perguntaram por Lorian. Dseyvar disse que Last estava no comando e ele não sabia como estava Lorian.
Foram surpreendidos pela chegada da prancha de magia negra que pousou na frente deles trazendo a feiticeira em sua forma decadente: e perguntou desafiadoramente cruel:

- O que fazem aqui malditos?

- Cale a boca sua insolente! Onde está o “Verme”? – perguntou Emre audacioso.

- Pelo visto voces não são tão unidos assim! O que vieram fazer nos meus domínios? Morrer nas mãos de “Ten-bra” ou nas minhas? – disse a bruxa

- Não é obvio o que viemos fazer? Viemos declarar guerra aos magos negros e libertar o povo dessa dimensão

- Ahahahahahah Voces seus fedelhos? O que pretendem fazer? – disse Circin com sede de sangue...

O clima estava pesado! Emre declarou guerra aos magos, e pior que isso, o exército de Circin devia estar escondido esperando as suas ordens... Circin falou com ironia e se sentindo superior:

-Tem certeza que quer lutar comigo bonitão? Certo que você é um semideus está com seus capachos e mi mi mis, mas vocês não são párea para mim.

-Se for pelo bem dos meus amigos eu não me importo quem seja meu oponente, eu simplesmente irei derrotá-lo. – disse Sitaara com um olhar sério.

-Bravo. – a bruxa bateu palmas.

Enquanto isso Arayana e eu chegamos diante de uma parede... Era o fim do túnel. Não havia nada; Olhamo-nos sem entender e Arayana falou que os magos negros haviam nos separado de propósito para vencer com facilidade... Ao percebermos isso nos preparamos para voltar bem rápido e ajudar aos outros... Quando viramos as costas para correr ouvimos uma voz... Paramos e olhamos para trás para ver quem falou... E na parede da caverna emanava uma densa nuvem de fumaça amarelada... Espalhando um odor fétido por toda parte e do meio da fumaça à princípio, surgiu um belo humano de lindos olhos azuis totalmente nu e nos disse:

- Não tenham pressa! Estou aqui para voces....
......

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